quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Recorde de estudantes brasileiros nos EUA

De acordo com o “Open Doors 2009”, o relatório anual sobre o meio acadêmico internacional publicado pelo Instituto de Educação Internacional com o apoio do escritório de Assuntos Culturais e Educacionais do Departamento de Estado Americano, o número de estudantes brasileiros matriculados em instituições de ensino superior nos EUA aumentou de 7.578 para 8.767, um aumento de 15.7% sobre o ano acadêmico de 2007/8. Esse é o quarto ano consecutivo de aumento nessa porcentagem. Hoje, o Brasil está na 13ª posição entre os países que lideram o ranking dos que mais enviam estudantes para os EUA.

O número total de estudantes internacionais em universidades e faculdades americanas aumentou em 8%, e hoje, existe um grande interesse dessas instituições em receber alunos internacionais, o que acaba fazendo da universidade um ambiente mais cosmopolita e diversificado, com representantes de diversas culturas. Os EUA continuam sendo o destino preferido de estudantes do Brasil que querem estudar fora, devido à qualidade e prestígio que um diploma americano tem. Outro dado interessante é em relação aos estudantes americanos no Brasil. No ano acadêmico de 2007/8 estudaram no Brasil 2.072 norte-americanos, o que causou um aumento de 7.1%, nesse número. O Brasil está pela primeira vez entre os 20 destinos mais procurados por estadunidenses que desejam estudar no exterior.

Atualmente, existem 4.201 (47.9%) alunos brasileiros em Undergraduate e 3.019 (34.4%) em Graduate, os outros 17.7% estão matriculados em cursos de férias, inglês, extensão entre outros. Os principais destinos de estudantes internacionais nos EUA são: Califórnia, Nova Iorque e Texas, e as principais áreas de estudo são: economia e negócios, engenharia e áreas médicas.




por Daphne Besen - co-editado por Renan F. Moisés

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Saiba um pouco mais sobre Women's College !


Women’s College
Você sabia que Yale foi fundada em 1640 e que somente em 1969 passou a aceitar mulheres em undergraduate?


Que Stanford foi uma das primeiras a admitir mulheres, com seu primeiro jogo de basquete feminino em 1896?




O que são? São faculdades que possuem uma missão institucional, com o objetivo de promover e expandir a educação e as oportunidades para mulheres.

Como começou? A criação de escolas secundárias para meninas (seminários), por volta de 1800 foi o começo de um interesse em aumentar oportunidades educacionais para mulheres. As Women’s Colleges foram criadas em meados do século XIX devido a uma necessidade para educação avançada para mulheres, em um tempo em que elas não eram aceitas em maior parte das instituições de estudo superior. Necessidades e mudanças da sociedade, como, por exemplo, atrair um maior número de professores, devido ao crescimento de escolas, a proliferação de livros destinados às mulheres e o aumento da filantropia, fizeram surgir algumas oportunidades de emprego para essas mulheres, devido à Guerra Civil. Tudo isso levou a uma maior procura por educação superior por parte das mulheres. Algumas faculdades independentes, como as “Sete Irmãs” (Barnard, Smith, Mount Holyoke, Vassar, Bryn Mawr, Wellesley e Radcliffe) foram fundadas para proporcionar uma educação feminina semelhante à dos homens (as famosas Ivy Leagues) e foram então direcionadas para as mulheres que desejavam estudar “Liberal Arts”. As Women’s Colleges já foram, no passado, instituições afiliadas à igrejas ou destinadas à minorias, como mulheres negras, por exemplo, em um período de constante preconceito racial nos EUA. Com o tempo, houve certa pressão social para que essas instituições fossem abertas a todas as mulheres, e, assim, as Women’s Colleges foram se tornando mais globais até os dias de hoje.

 Veja como as Women’s colleges mudaram com a abertura da educação: Logo após a II Guerra Mundial houve uma explosão no número de pessoas querendo entrar em uma instituição de ensino superior, com isso a quantidade de universidades públicas aumentaram, para satisfazer o nível da demanda por uma educação de qualidade. Durante os anos 60 e 70, devido às mudanças sociais e legislativas, muitas instituições que antes eram somente destinadas aos homens, tiveram que abrir suas portas para as mulheres. Como resultado, o número das faculdades para meninas encolheu mais da metade dos anos 60 para os 90. Algumas dessas instituições, entretanto, reafirmaram sua missão, acreditando na importância de continuar a oferecer uma educação destinada às mulheres, em um ambiente feminino. Foram se firmando, então, laços dessas instituições com outras, e foram sendo criados novos programas, destinados para uma maior variedade de idades.





Por Daphne Besen 11/11/2009