Women’s College
Você sabia que Yale foi fundada em 1640 e que somente em 1969 passou a aceitar mulheres em undergraduate?
Que Stanford foi uma das primeiras a admitir mulheres, com seu primeiro jogo de basquete feminino em 1896?
Que Stanford foi uma das primeiras a admitir mulheres, com seu primeiro jogo de basquete feminino em 1896?
O que são? São faculdades que possuem uma missão institucional, com o objetivo de promover e expandir a educação e as oportunidades para mulheres.
Como começou? A criação de escolas secundárias para meninas (seminários), por volta de 1800 foi o começo de um interesse em aumentar oportunidades educacionais para mulheres. As Women’s Colleges foram criadas em meados do século XIX devido a uma necessidade para educação avançada para mulheres, em um tempo em que elas não eram aceitas em maior parte das instituições de estudo superior. Necessidades e mudanças da sociedade, como, por exemplo, atrair um maior número de professores, devido ao crescimento de escolas, a proliferação de livros destinados às mulheres e o aumento da filantropia, fizeram surgir algumas oportunidades de emprego para essas mulheres, devido à Guerra Civil. Tudo isso levou a uma maior procura por educação superior por parte das mulheres. Algumas faculdades independentes, como as “Sete Irmãs” (Barnard, Smith, Mount Holyoke, Vassar, Bryn Mawr, Wellesley e Radcliffe) foram fundadas para proporcionar uma educação feminina semelhante à dos homens (as famosas Ivy Leagues) e foram então direcionadas para as mulheres que desejavam estudar “Liberal Arts”. As Women’s Colleges já foram, no passado, instituições afiliadas à igrejas ou destinadas à minorias, como mulheres negras, por exemplo, em um período de constante preconceito racial nos EUA. Com o tempo, houve certa pressão social para que essas instituições fossem abertas a todas as mulheres, e, assim, as Women’s Colleges foram se tornando mais globais até os dias de hoje.
Veja como as Women’s colleges mudaram com a abertura da educação: Logo após a II Guerra Mundial houve uma explosão no número de pessoas querendo entrar em uma instituição de ensino superior, com isso a quantidade de universidades públicas aumentaram, para satisfazer o nível da demanda por uma educação de qualidade. Durante os anos 60 e 70, devido às mudanças sociais e legislativas, muitas instituições que antes eram somente destinadas aos homens, tiveram que abrir suas portas para as mulheres. Como resultado, o número das faculdades para meninas encolheu mais da metade dos anos 60 para os 90. Algumas dessas instituições, entretanto, reafirmaram sua missão, acreditando na importância de continuar a oferecer uma educação destinada às mulheres, em um ambiente feminino. Foram se firmando, então, laços dessas instituições com outras, e foram sendo criados novos programas, destinados para uma maior variedade de idades.
Por Daphne Besen 11/11/2009
Por Daphne Besen 11/11/2009
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